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sexta-feira, 23 de novembro de 2012

O Pequeno GRANDE encontro

Dia 27, próxima terça-feira, a partir das 19 horas, faremos um pequeno encontro da família Labigalini / Labegalini aqui em Campinas, na minha Pizzaria, a Forneria Vila Ré, que fica em Barão Geraldo, próximo da Unicamp.
Nosso objetivo é ter, pelo menos, um representante de cada ramo da família, ou seja, um descendente de cada irmão que veio para o Brasil (do Luigi, do Giovanni, do Ângelo e do Giuseppe).
Então, apesar de ser um pequeno encontro, se houver um representante de cada ramo, será como um reencontro dos 4 irmãos; portanto, será um GRANDE encontro.
Gostaria muito que as seguintes pessoas representassem seu respectivo ramo:
1) Meu pai, Romildo Labigalini, filho do Último, neto de Luigi Labigalini.
2) João Gottardo Labigalini, filho do Isacco, neto de Giovanni Labigalini
3) Antonio Labegalini, filho do Alduino, neto do Egídio, bisneto do Ângelo Labigalini
4) Mário Labegalini, filho de José, neto do Miguel, bisneto do Giuseppe Labigalini.

As demais pessoas que quiserem comparecer, serão muito bem vindas, basta nos enviar um email para que  possamos organizar este pequeno GRANDE evento.

email: unicamp@mpc.com.br
fone: 19-32890321

(inserido por Marcio Roberto Labigalini)

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Folha de registro de batismo do nonno Luigi

Já faz alguns anos que o Eligio Labigalini, que mora na Itália, em Villanuova Sul Clisi, me enviou este documento.
Quando ele conseguiu o registro de batismo do nonno Luigi, ele fez uma cópia da folha do livro de registro de nascimento da igreja de Volciano (ou Roè Volciano, pois foi em 1928 que Volciano passou a fazer parte de Roè Volciano, que incluia as seguintes localidades: Castelpena, Gazzane, Roè, Tormini, Trobiolo e Volciano).
Naquela época em que o nonno nasceu, em 1862, não havia registro em cartório, pois tal controle era feito pela igreja católica.
cópia da folha do livro de registro de batismo do nonno  Luigi
Nesta folha encontram-se os registros de 11 pessoas, de 26 de janeiro de 1862 até 8 de março; portanto, em cerca de 40 dias nasceram 11 crianças.
O nonno Luigi nasceu no dia 23 de fevereiro de 1862, conforme ampliação na próxima imagem.
Ampliação nascimento nonno Luigi
Transcrevo abaixo o que está escrito:
"24 detto.
Ligalini Luigi Felice di Luigi e Lucrezia Pellizzari contad. di Gazzane
nato ai 23 ieri a ore 4 (autd.) e è battezzato oggi. Matrina Margarita Pellizzari."
O que está entre parêntesis eu não consegui entender. Além disso, em cima do 23 há algo escrito que também não consegui entender.

De qualquer modo, traduzo o que entendi abaixo:
"24 do mes citado acima (que era fevereiro).
Luigi Felice Ligalini de Luigi e Lucrezia Pellizzari trabalhadores rurais de Gazzane
nascido no dia 23 ontem as 4 horas e é batizado hoje. Madrinha Margarita Pellizzari."

Assim, coloco mais uma dúvida na cabeça de vocês... O sobrenome registrado lá é "Ligalini"... que pode ser um erro de quem anotou no livro.
Com certeza é o nosso nonno Luigi em função dos pais, Luigi e Lucrezia Pellizzari.
A abreviação "contad." significa "contadini", que traduzi para "trabalhadores rurais".
Gazzane é uma localidade pertencente a Roè Volciano, tipo um bairro ou vila.
Gazzane também é uma cidade perto de Vobarno, cerca de 15 km.
Portanto, o primeiro Luigi, que podemos chamar de Luigi(1), pode ser oriundo desta cidade chamada Gazzane, na província de Bréscia; mas creio que o registro se refere à localidade de Gazzane, pertencente a Roè Volciano.
A madrinha do Luigi(2) foi Margarita Pellizzari, provavelmente irmã ou mãe da Lucrezia.
Já pesquisei o sobrenome Ligalini na Itália e não encontrei nenhuma informação relevante.

Eu e meu pai devemos ir para a Itália no próximo ano. Ai, poderemos tirar esta dúvida da nossa cabeça, se tivermos acesso ao livro de registro dos outros irmãos do nonno Luigi(2).

(inserido por Márcio Roberto Labigalini)


terça-feira, 20 de novembro de 2012

Niver do Tio Giuseppe


Hoje é dia do aniversário do meu Tio Giuseppe, na verdade, José Otávio Labegalini, ou Tio Zotávio.

Com certeza, minha paixão pela nossa família, minha dedicação à preservação e pesquisa da nossa história se deve a ele.  Aprendi com ele a preservar, desde cedo, pequenos fragmentos que hoje se tornaram de extrema importância para todos nós.

Além disso, é um ser humano admirável, amável, amigo e cabeça dura como todo Labegalini (ou Labigalini).

Dele herdei o desejo de aprender a língua Italiana, o desejo de conhecer a Itália e me relacionar com nossos parentes; enfim, sonhos que realizei.

Com a ajuda dele, pude gravar os familiares mais antigos em fita de vídeo e temos muitas histórias dentro do baú, que um dia abriremos para todos.

Em resumo, boa parte do que sou, tem a influência do meu Tio Giuseppe.

Marcio Labigalini, seu eterno Jonátas... :).

domingo, 11 de novembro de 2012

Niver da Tia Dora

Hoje é o dia do aniversário da Tia Dora (a Doraci Labegalini Nicioli).
Como eu não consegui falar com ela, deixo aqui anotado minha admiração por ela, Tio Étore Nicioli e toda a sua família.
Ela sempre me acolheu nos momentos que mais precisei... e numa destas idas e vindas da casa dela em Jundiaí, escrevi o que segue abaixo.

"O velho e o mar:

Toda vez que eu chego, eu rio.
Toda vez que eu parto, eu choro sozinho...

Sei que sou cigano, navegador solitário,
que fala pouco, pra pouco ouvido.

Não perco aquilo que não tenho.
Não sofro por aquilo que não sei.
Não amo aquilo que nunca senti.

Sou pescador de momentos."

Hoje, reanalisando aquilo que escrevi há mais de 15 anos, tento entender melhor aquilo que queria dizer e os motivos que me levaram a escrever...
O título já diz muita coisa, pois "O velho e o Mar" se refere a um filme que marcou muito a minha vida, onde um pescador solitário em seu pequeno barco, fisga um peixe grande (do tamanho do seu barco) e luta o tempo todo pra trazer o peixe pra superfície, uma luta incessante, até que consegue; porém, quando isto ocorre, ele está muito distante do litoral e começa uma nova luta pra voltar para a terra. Enfim, quando chega, só restou a própria vida e as espinhas do grande peixe que ele havia fisgado.
Assim encaro a vida, um luta incessante entre o velho (que sou eu) e o Mar (que é a vida), onde pesco os melhores momentos e guardo dentro do meu coração.
Tia Dora, Clarinha e Marcio Labigalini (1997).
Esta é uma foto que guardo com muito carinho, pois foi feita no dia das mães de 1997.
No verso do cartão está escrito o seguinte:

(Dia das mães 1997)
Mamãe, Clarinha e você.
Boas lembranças nos ajudam a pensar no amor, na riqueza e na possibilidade de sermos eternamente felizes.
Família Nicioli.
(inserido por Marcio Roberto Labigalini)