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quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Meu Parente Centenário


   Olindo Labigalini é meu parente, e o mais idoso da nossa família. Reside em Itapira com seu sobrinho Ademir, mais conhecido como “Vagalume”. Com 100 anos de idade é lúcido, goza de boa saúde e gosta de conversar, apesar de sua audição não estar muito bem.
   Ainda vou conhecer o sítio onde ele morava no bairro dos Forões, município de Itapira e tentarei fazer uma crônica sobre ele e sua família. Um abraço Olindo. (Ele é filho de Miguel Labegalini).

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

A todos os meus parentes e amigos, desejo um FELIZ NATAL e um ANO NOVO repleto de realizações...
Romildo Labigalini

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

O Pequeno GRANDE encontro

Dia 27, próxima terça-feira, a partir das 19 horas, faremos um pequeno encontro da família Labigalini / Labegalini aqui em Campinas, na minha Pizzaria, a Forneria Vila Ré, que fica em Barão Geraldo, próximo da Unicamp.
Nosso objetivo é ter, pelo menos, um representante de cada ramo da família, ou seja, um descendente de cada irmão que veio para o Brasil (do Luigi, do Giovanni, do Ângelo e do Giuseppe).
Então, apesar de ser um pequeno encontro, se houver um representante de cada ramo, será como um reencontro dos 4 irmãos; portanto, será um GRANDE encontro.
Gostaria muito que as seguintes pessoas representassem seu respectivo ramo:
1) Meu pai, Romildo Labigalini, filho do Último, neto de Luigi Labigalini.
2) João Gottardo Labigalini, filho do Isacco, neto de Giovanni Labigalini
3) Antonio Labegalini, filho do Alduino, neto do Egídio, bisneto do Ângelo Labigalini
4) Mário Labegalini, filho de José, neto do Miguel, bisneto do Giuseppe Labigalini.

As demais pessoas que quiserem comparecer, serão muito bem vindas, basta nos enviar um email para que  possamos organizar este pequeno GRANDE evento.

email: unicamp@mpc.com.br
fone: 19-32890321

(inserido por Marcio Roberto Labigalini)

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Folha de registro de batismo do nonno Luigi

Já faz alguns anos que o Eligio Labigalini, que mora na Itália, em Villanuova Sul Clisi, me enviou este documento.
Quando ele conseguiu o registro de batismo do nonno Luigi, ele fez uma cópia da folha do livro de registro de nascimento da igreja de Volciano (ou Roè Volciano, pois foi em 1928 que Volciano passou a fazer parte de Roè Volciano, que incluia as seguintes localidades: Castelpena, Gazzane, Roè, Tormini, Trobiolo e Volciano).
Naquela época em que o nonno nasceu, em 1862, não havia registro em cartório, pois tal controle era feito pela igreja católica.
cópia da folha do livro de registro de batismo do nonno  Luigi
Nesta folha encontram-se os registros de 11 pessoas, de 26 de janeiro de 1862 até 8 de março; portanto, em cerca de 40 dias nasceram 11 crianças.
O nonno Luigi nasceu no dia 23 de fevereiro de 1862, conforme ampliação na próxima imagem.
Ampliação nascimento nonno Luigi
Transcrevo abaixo o que está escrito:
"24 detto.
Ligalini Luigi Felice di Luigi e Lucrezia Pellizzari contad. di Gazzane
nato ai 23 ieri a ore 4 (autd.) e è battezzato oggi. Matrina Margarita Pellizzari."
O que está entre parêntesis eu não consegui entender. Além disso, em cima do 23 há algo escrito que também não consegui entender.

De qualquer modo, traduzo o que entendi abaixo:
"24 do mes citado acima (que era fevereiro).
Luigi Felice Ligalini de Luigi e Lucrezia Pellizzari trabalhadores rurais de Gazzane
nascido no dia 23 ontem as 4 horas e é batizado hoje. Madrinha Margarita Pellizzari."

Assim, coloco mais uma dúvida na cabeça de vocês... O sobrenome registrado lá é "Ligalini"... que pode ser um erro de quem anotou no livro.
Com certeza é o nosso nonno Luigi em função dos pais, Luigi e Lucrezia Pellizzari.
A abreviação "contad." significa "contadini", que traduzi para "trabalhadores rurais".
Gazzane é uma localidade pertencente a Roè Volciano, tipo um bairro ou vila.
Gazzane também é uma cidade perto de Vobarno, cerca de 15 km.
Portanto, o primeiro Luigi, que podemos chamar de Luigi(1), pode ser oriundo desta cidade chamada Gazzane, na província de Bréscia; mas creio que o registro se refere à localidade de Gazzane, pertencente a Roè Volciano.
A madrinha do Luigi(2) foi Margarita Pellizzari, provavelmente irmã ou mãe da Lucrezia.
Já pesquisei o sobrenome Ligalini na Itália e não encontrei nenhuma informação relevante.

Eu e meu pai devemos ir para a Itália no próximo ano. Ai, poderemos tirar esta dúvida da nossa cabeça, se tivermos acesso ao livro de registro dos outros irmãos do nonno Luigi(2).

(inserido por Márcio Roberto Labigalini)


terça-feira, 20 de novembro de 2012

Niver do Tio Giuseppe


Hoje é dia do aniversário do meu Tio Giuseppe, na verdade, José Otávio Labegalini, ou Tio Zotávio.

Com certeza, minha paixão pela nossa família, minha dedicação à preservação e pesquisa da nossa história se deve a ele.  Aprendi com ele a preservar, desde cedo, pequenos fragmentos que hoje se tornaram de extrema importância para todos nós.

Além disso, é um ser humano admirável, amável, amigo e cabeça dura como todo Labegalini (ou Labigalini).

Dele herdei o desejo de aprender a língua Italiana, o desejo de conhecer a Itália e me relacionar com nossos parentes; enfim, sonhos que realizei.

Com a ajuda dele, pude gravar os familiares mais antigos em fita de vídeo e temos muitas histórias dentro do baú, que um dia abriremos para todos.

Em resumo, boa parte do que sou, tem a influência do meu Tio Giuseppe.

Marcio Labigalini, seu eterno Jonátas... :).

domingo, 11 de novembro de 2012

Niver da Tia Dora

Hoje é o dia do aniversário da Tia Dora (a Doraci Labegalini Nicioli).
Como eu não consegui falar com ela, deixo aqui anotado minha admiração por ela, Tio Étore Nicioli e toda a sua família.
Ela sempre me acolheu nos momentos que mais precisei... e numa destas idas e vindas da casa dela em Jundiaí, escrevi o que segue abaixo.

"O velho e o mar:

Toda vez que eu chego, eu rio.
Toda vez que eu parto, eu choro sozinho...

Sei que sou cigano, navegador solitário,
que fala pouco, pra pouco ouvido.

Não perco aquilo que não tenho.
Não sofro por aquilo que não sei.
Não amo aquilo que nunca senti.

Sou pescador de momentos."

Hoje, reanalisando aquilo que escrevi há mais de 15 anos, tento entender melhor aquilo que queria dizer e os motivos que me levaram a escrever...
O título já diz muita coisa, pois "O velho e o Mar" se refere a um filme que marcou muito a minha vida, onde um pescador solitário em seu pequeno barco, fisga um peixe grande (do tamanho do seu barco) e luta o tempo todo pra trazer o peixe pra superfície, uma luta incessante, até que consegue; porém, quando isto ocorre, ele está muito distante do litoral e começa uma nova luta pra voltar para a terra. Enfim, quando chega, só restou a própria vida e as espinhas do grande peixe que ele havia fisgado.
Assim encaro a vida, um luta incessante entre o velho (que sou eu) e o Mar (que é a vida), onde pesco os melhores momentos e guardo dentro do meu coração.
Tia Dora, Clarinha e Marcio Labigalini (1997).
Esta é uma foto que guardo com muito carinho, pois foi feita no dia das mães de 1997.
No verso do cartão está escrito o seguinte:

(Dia das mães 1997)
Mamãe, Clarinha e você.
Boas lembranças nos ajudam a pensar no amor, na riqueza e na possibilidade de sermos eternamente felizes.
Família Nicioli.
(inserido por Marcio Roberto Labigalini)  

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Saudade Renitente

SAUDADE RENITENTE



                                                Romildo Labigalini/Fev. 2003





Sempre que a saudade aperta “mio cuore”, vou visitar meus estimados parentes no Paraná. Nossos encontros amenizam essa saudade ao vê-los alegres e com saúde. 
Geralmente a conversa gira em torno de nossas reminiscências, onde nascemos, no Bairro Labegalini, aqui nas Minas Gerais. Italianos gostam de recordar. Este ano a viagem foi muito especial, pois eu e minha esposa Nilza fomos padrinhos de casamento da Patrícia com Fernando. 
Esse convite nos alegrou profundamente e chegamos à conclusão de que somos muito estimados pelos noivos, seus familiares e todos os parentes. 
O enlace na Igreja de Marumbi foi lindo e emocionante. A recepção, no clube local todo enfeitado , música ao vivo, e o reencontro com parentes que há muitos  anos não víamos, foi gratificante.
Os pais da noiva, Euclides De Nez e Janice Labegalini De Nez  e a filha Aline, são companhias muito agradáveis. Dá vontade de ficar sempre ao lado deles. O avô da noiva, Santinho Labegalini, estava bastante alegre e muito elegante no casamento. Por falar em Santinho, ele é meu tríplice parente: primo, tio e padrinho. Gosto demais do “maledetto” que me batizou. Com 85 anos, olhos azuis, parecido com o ator Anthony Quinn (do filme “Zorba, o Grego”), tem uma excelente memória.  Como todo italiano, é despachado e franco. O que ele acha correto, fala, sem rodeios. E ainda gosta de jogar truco, e muito bem. Todas as partidas que joguei contra ele e seu genro Euclides, não venci nenhuma. Ou eles são bons no baralho ou, eu, ruim.
Hoje, viúvo, morando sozinho (sua filha Janice é quem cuida dele), o velho guerreiro sente solidão. Ele gostaria de ter ao seu lado uma companheira para ouvir seus queixumes, suas histórias e “prosear”.
Nas tardes domingueiras, acomoda-se em sua cadeira preferida, entrelaçada com fitilhos redondos de plásticos,  na área de sua casa e assiste de “camarote” partidas de futebol, sua grande paixão, no campo do outro lado da rua.
Embora com os olhos fixos no jogo, as névoas do seu pensamento divagam em recordações:
“Quantas e quantas partidas de futebol joguei durante a minha mocidade no Bairro Labegalini, ao lado de meus primos e tios (hoje muitos deles jogando no céu)... meus saudosos pais Vitório e Rita... os nonos Luigi e Lucia triturando milho na pedra movida a rodão d’água, transformando-o em fubá mimoso. Que delicia a polenta com radicci... os tios tocando e cantando canções de saudade da Itália.
O grande “vinhetto” abarrotado de cachos de uvas, prontos para serem colhidas e transformadas em vinho... o cheiro doce-azedo da adega, os barris guardados pelo frescor do porão da casa do nono (casona, para nós)... os bailes na tulha, quando meus olhos travessos escolhiam a moça mais bonita para dançar, aconchegando-a para bem perto do meu corpo, sentindo aquela sensação de que estava flutuando... o casamento com minha amada esposa Páscoa , baixinha, alegre e sempre risonha, companheira em todos os momentos, no trabalho duro, nas diversões, na criação e educação dos filhos... filhos, hoje todos casados, seguem sua própria vida, trilhando seus caminhos. Que Deus os abençoe e também aos netos e bisnetos... o tempo encarregou-se em tingir de flocos de algodão os cabelos de minha querida esposa, que foi ao encontro de seus pais e também dos meus... QUANTA SAUDADE , DIO MIO! QUANTA SAUDADE !”

Uma Viagem Inesquecível


UMA VIAGEM INESQUECÍVEL
                                       Romildo Labigalini
         Faz um bocado de tempo que estou montando a Árvore Genealógica da Família Labigalini/Labegalini. Pesquisei na internet, no Estado de São Paulo, nomes de pessoas com sobrenome Labigalini.
Escolhi um nome, ao acaso, de Sérgio Luiz Labegalini, residente em Marília e liguei para ele dizendo do trabalho que estou realizando sobre os descendentes da Família Labigalini. Ele foi muito atencioso e receptivo e me disse que iria colaborar no que fosse possível.
Um mês depois recebi um telefonema dele me convidando para participar do Primeiro Encontro da Família Labegalini (descendentes do César Labegalini), em Parapuã, distante 90 km, de Marília. Essa confraternização seria realizada na fazenda Ponteio, de propriedade de Valdir Ferrari e sua esposa Selma Labegalini, no dia 13 de outubro corrente.
         Aceitei de imediato o convite, pois eu queria tanto conhecer novos parentes e tinha plena certeza de que seria bem recebido. Nos dias subsequentes nos comunicamos por e-mails.
Como dia 12 era feriado (N.S.Ap.) e os parentes que residiam fora iriam chegar nesse dia, resolveram fazer um Pré-Encontro.
Dia 12, de manhã eu, minha esposa Nilza e meus filhos Marcio e Meire partimos para lá, viajando 570 Km. Eu já tinha informação onde era a Fazenda Ponteio, em Parapuã. Lá chegando, para identificar o local colocaram na beira da pista um pano branco amarrado a um pau, que balançava ao vento, parecendo saudar nossa chegada.
Na entrada dessa fazenda, uma faixa saudava os visitantes. Estava escrito “Sejam bem-vindos Família Labegalini”.
Fiquei emocionado ao ver escrito “Labegalini” num local tão distante de Monte Sião.
Chegamos na sede da fazenda e as primeiras pessoas que avistamos foram meus primos Aristides (Tidinho), sua irmã Janice e o marido dela Euclides De Nez, residentes em Marumbi-Paraná. Foi só alegria. O primo Sérgio Labegalini veio ao nosso encontro com sua esposa Andreia e os filhos Leonardo, Henrique, Gabriel e também sua mãe dona Luzia. Os anfitriões Valdir Ferrari e sua esposa Selma Labegalini e outros tantos parentes vieram nos dar as boas-vindas. À noite saboreamos uma deliciosa refeição.
         Na manhã seguinte começaram a chegar mais parentes e tive o prazer de conhecer alguns da minha faixa etária: Leondino Labegalini, com 79 anos ainda gosta de pescar e fica até 20 dias acampando, sozinho, na beira do rio. Os parentes o chamam carinhosamente de “Velho do Rio”. Seus irmãos Osvaldo, Maria “Guita” e Marcílio (descendentes de César Labegalini), os primos Romélio Labegalini seus irmãos Walmir, Luiz Carlos e Rivaldo (descendentes de Rissieri Labegalini), residentes em Mato Grosso do Sul, também vieram para a festa. Todos são descendentes do meu tio-avô Ângelo, irmão do meu nono Luigi Labigalini.
Do lado de fora da sede, uma barraca servia batidas, sucos, refrigerantes e água. Os garçons serviam cerveja e petiscos, tudo bem organizado. Na hora do almoço meus primos Sérgio e Selma reuniram todos os parentes em circulo, e de mãos dadas, fizeram uma bonita oração agradecendo a Deus pelo alimento e também a presença de todos que ali se encontravam.
         Depois do almoço meu filho Márcio exibiu um vídeo montado por ele sobre a imigração italiana: um navio partindo de um porto na Itália rumo ao Brasil, repleto de imigrantes mal acomodados, numa situação precária, e ao fundo a música “Mérica”, um hino dos imigrantes. Todos se emocionaram e choraram, por sentirem na pele o que nossos ancestrais sofreram para chegar ao Brasil em busca de uma vida melhor, ou seja, com menos sofrimentos.
         À noitinha minha filha Meire pegou o seu violão, sentamos na varanda do outro lado da casa, começamos a cantar e quem gostava de música vieram juntar-se a nós. Meus primos Sérgio, de Marília e o outro Sérgio, de Campo Grande também pegaram no violão e pandeiro e o ambiente ficou ainda melhor. Até meu primo Marcilio, que usava bengala, jogou-a num canto e dançou com uma meiga e carinhosa mocinha (talvez seja parente dele).
         O jantar, mais uma vez foi delicioso e a convivência com esses adoráveis parentes me deixou marcas de gratidão e agradecimento. Realmente foram momentos inesquecíveis.
         No domingo o cardápio era macarronada, mas os compromissos dos meus filhos na segunda-feira não poderiam ser adiados. Partimos de manhãzinha, passamos em frente a fazenda e o pano branco amarrado num pau ainda estava lá, como que acenando para nós e desejando-nos boa viagem de retorno. Olhamos para trás como se estivéssemos despedindo daqueles parentes maravilhosos e com muita vontade de ficar mais um pouquinho junto deles.

P.S.: Esse contato com nossos parentes aumentou mais 130 descendentes do meu tio-avô Ângelo: eram 154 e passou para 284.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Há Cem Anos...

Em outrubro de 1912, há exatos cem anos, o nonno Luigi e familia já se preparavam para o retorno do Tio Elias da guerra na Líbia.

Destaco um cartão postal enviado pelo nonno Luigi ao Tio Elias:
Cartão Postal do nonno Luigi ao Tio Elias, em 16 de outubro de 1912.
Notem os carimbos do correio de Vobarno e Brescia, a data de postagem dia 17, cuja carta o nonno havia escrito no dia 16.
No endereço de destino (um pouco borrado) pode-se destacar:
"Al Soldato
Labigalini Giovanni 82º
Fantaria 7ª Compagnia
Corpo D'armatta Speciale
     in Tripolitania."
Tradução:
"Ao Soldado
Giovanni Labigalini 82ª
Infantaria 7ª Companhia
Grupo Especial
    em Tripolitania."


Tripolitania é como a Itália chamava Trípoli, na Líbia, onde atualmente ocorre mais uma sangrenta guerra e todos os dias vemos as barbaridades que ocorrem nos noticiários.
O Tio Elias deve ter sofrido muito nesta guerra...

No verso do cartão havia o seguinte:

"Vobarno 16 - 10 - 12.
Carissimo Figlio
Oggi che serivo ho ricevuta l'ultima tua cartolina, dico l'ultima, perche in pochi giorni ne abiamo ricevuti due, e anche il libro, e godiamo dela tua buona salute, come è di tutti noi grazie a Dio.
Nel levarsi di questa matina, pare sia sparito quel peso al cuore, quando te dirò che la pace è stabilita. Speriamo dunque che frabreve potremo abraciarsi, che tanto lo desideriamo. Ti saluta il tuo cugino Batista si trova nella musica militare di Brescia, ti saluta pure tutti i parenti, e amici, e di piu credo vorai acettare con tutto il selo del cuore quelli che parte da l' intiera famiglia e credemi per sempre tuo afezionatissimo padre.
Labigalini Luigi "
Tento traduzir aquilo que entendi do recado do nonno. Penso que ele deve ter escrito este cartão com certa ansiedade, pois percebo algumas palavras "aportuguesadas" e algumas palavras italianas sem duplas consoantes, tais como: abbiamo, abbarcciarsi, affezionatissimo, etc...
Relembro que ele escreveu no dia 16 de outubro e a paz foi oficialmente confirmada no dia 18 de outubro de 1912.
"Vobarno 16 - 10 - 12.
Querido Filho
Hoje recebi seu ultimo cartão postal, digo último porque em poucas dias recebemos dois cartões, e também o livro, e estamos felizes pela sua boa saúde, assim como estamos todos bem, graças a Deus.
Ao me levantar nesta manhã, parece que aquele peso no coração desapareceu, pois te direi que a paz é estabelecida. Esperamos então que em breve possamos nos abraçar, pois é isto que tanto desejamos. Te saúda seu primo Batista que se encontra na Musica Militar de Bréscia, te saúda todos os parentes, e amigos, e além disso, penso que deve aceitar do fundo do coração esta saudação que parte da família inteira e acredite em mim, para sempre seu afetuosíssimo pai.
Luigi Labigalini "


Percebo, nestas poucas linhas, quanto o nonno esperava pelo retorno de seu filho e quanto amor ele demonstrava pelo Tio Elias.

Penso também que esse foi o grande motivo para o retorno do nonno Luigi ao Brasil no ano seguinte, pois ele deve ter carregado o peso nas costas de que, devido ao seu retorno para a Itália, seu filho sofreu demais na guerra. Enfim, creio que ele não acreditava mais na própria Itália... e não queria similar sofrimento aos seus filhos.

(texto inserido por Marcio Roberto Labigalini)










sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Fotos do 1º Encontro da Família Labegalini em Parapuã - SP.



1° Encontro da Família   Labegalini – Descendentes de Ângelo Labigalini
 (irmão do meu nono Luigi)
Parapuã-SP







Cópia da foto de César Labegalini (in memoriam / filho de Angelo Labigalini) e sua esposa Emilia Righetti.


Cópia da foto de Gentil Labegalini (in Memorian / Filho de César Labegalini), sua esposa Luzia e os filhos Sérgio, Sidney, Suely e Selma.
Selma Labegalini - a anfitriã. 
Valdir Ferrari - marido de Selma - anfitrião.
Sérgio Labegalini, sua esposa Andreia e os filhos: Leonardo, Henrique e Gabriel.
Romildo Labigalini e Suely Labegalini (Filha do Gentil)
Sidney Labegalini (filho do Gentil) e Romildo Labigalini




Leondino Labegalini filho de César/ Glória de Dourados-MS.




















Romildo Labigalini e sua esposa Nilza, Janice, Márcio, Euclides (marido de Janice) e Aristides Labigalini(Kaloré-PR).








Márcio e Márcio (Labigalini e Labegalini)


Romélio Labegalini/Nova Andradina-MS -  e Romildo Labigalini/Monte Sião-MG.




Romildo Labigalini, Marcilio Labegalini e seu filho Márcio.






Nilza Taveira Labigalini e Maria Labegalini (Guita).













Jader Labegaliini Cabral, sua namorada Gabriela e Romildo Labigalini.


Luiz Carlos Labegalini e Romildo Labigalini.

Rivaldo Labegalini.

Valmir Labegalini e sua esposa Inacia Teresa de Almeida.

Sérgio, minha filha Meire e Suely.