1° Santinho Labigalini
Como o próprio nome já diz, Santinho foi para mim mais do que um santo. Sempre gostei dele por diversas razões: ele era meu primo, pois nossos pais eram irmãos. Depois tornou-se meu tio, porque casou-se com minha tia Pascoalina Taveira (tia Páscoa), irmã de minha mãe.
E por último era meu padrinho de batismo. Não é gostoso isso?
Sempre que eu ia para Marumbi, ficava na casa dele, ouvindo relatos sobre nossa família. Nas nossas conversas ele me forneceu muitas coisas para eu poder montar a nossa árvore genealógica e também de fatos ocorridos. Tinha uma memória fantástica, era alto e de lindos e penetrantes olhos azuis. Em frente à sua casa havia um campo de futebol. Da varanda ele assistia, de camarote aos jogos domingueiros. Tio Santim, juntamente com familiares, ajudou a desbravar o Paraná, principalmente a cidade de Marumbi.
O ARRIMO DE FAMÍLIA
Janice Labegalini de Nez
Meu pai, Santinho Labegalini, nascido em 1º de novembro de 1917, é o filho mais velho de uma prole de nove, de Vitório Labegalini e Rita Céttolo. Moço ainda, assumiu, juntamente com sua mãe, a missão de ajudar na criação dos oito irmãos que ficaram órfãos de pai.
Casou-se com Pascoalina Taveira (minha mãe), no ano de 1937, na cidade de Jacutinga, Minas Gerais. Minha mãe era filha de José Taveira e Angelina Righetti.
Iniciaram a vida conjugal no bairro Labegalini, onde ambos trabalhavam na lavoura. Tempos difíceis. Mas eles tinham fibra e esperanças que a vida iria melhorar. Foram nascendo os filhos: Irineu (1938), Aristides (1940) e Natalina (1942).
Além de trabalhar na lavoura, meu pai também comprava aves e ovos nos bairros vizinhos.
Meu pai, juntamente com seu irmão José Labegalini e a esposa deste, Maria Ornaghi, resolveram mudar-se para Monte Sião, onde dividiram uma pequena casa. Eles trabalhavam na lavoura e no comércio de aves.
Visto inúmeras dificuldades financeiras e noticias de que as terras do norte do Paraná eram muitos férteis, próprias para o cultivo do café, no ano de 1945, minha família e também a do tio José mudaram para Jandaia do Sul, trabalhando como diaristas na colheita do café. Seis meses depois mudaram-se para a Fazenda Santa Rita, município de Kaloré. Ali trabalhavam como formadores de café, porcenteiros.
Residiram nesta propriedade por dois anos e compraram um pequeno sitio.
Em 1948 mudaram-se para Marumbi, pequeno patrimônio circundado por muita mata. Como tinha vendido o sítio, meu pai comprou um terreno e construiu uma casa bastante simples e um armazém para o comércio de cereais e aves. Em 1955 nasceu meu irmão Genésio.
Os irmãos Santinho e José sempre trabalharam juntos, eram sócios no comércio, enfrentaram muito trabalho e estradas ruins para transportar os cereais que compravam. Valeu a pena e ambos construíram boas residências.
Em 1959 nasceu a ultima filha do casal, eu, Janice. Hoje estou casada com Euclides De Nez e temos duas filhas: Patrícia e Aline. Sou muito feliz com minha adorável família.
Minha mãe sempre foi um exemplo de esposa, mãe e avó. Enfrentou as colheitas de café, levava os filhos na lavoura, onde brincavam, adormeciam e, quando grandinhos, ajudavam na colheita.
No ano de 1969, meu pai perdeu seu comércio de cereais. Um grande incêndio tomou conta do estabelecimento, deixando somente cinzas.
Ele, tentando salvar o caminhão, sofreu queimaduras e perdeu praticamente tudo o que tinha conseguido durante sua vida.
Os filhos, já estudando em outras cidades, passam a trabalhar para garantir os estudos e ajudar o pai.
Minha mãe, companheira que viveu sua vida em benefício dos seus, deixou que sua própria vida ficasse em segundo plano, dedicando-se de corpo e alma para a família.
Em 24 de abril de 1999, minha mãe foi vitima de um enfarte, vindo a falecer. Deixou para nós um legado de luta e muito amor.
Hoje, meu pai, com 84 anos, ainda reside na mesma casa que construiu há 45 anos.
Marumbi (PR), outubro de 2002
P.S. Tio Santim veio a falecer em Marumbi, no dia 12 de junho de 2005 com 88 anos de idade.
CARTA DE MEU IRMÃO JOSÉ OTÁVIO A TIO SANTIM
MONTE SIÃO, 01 DE NOVEMBRO DE 2003
Querido TIO SANTIM,
Fico muito contente, quando reservo um tempinho e escrevo alguma coisa para o senhor, ainda mais hoje, data de seu aniversário.
Imagino a casa da Janice, naquele canto, perto da churrasqueira, ou a casa do senhor, ou ainda a churrasqueira da fazenda do Tidinho. E um desses lugares, na cabeceira da mesa o senhor, o Irineu, o Tidinho, a Nina, o Genésio e a Janice, todos em família, cada um com um copo na mão e a mesa farta (graças a Deus), comemorando “ O grande dia ” com muita paz, alegria e principalmente SAÚDE.
Gostaria muito de poder estar junto de vocês, porque a maior riqueza da vida é a reunião da família em momentos especiais como este, onde o pai, que representa o chefe, a honestidade, a honra, o trabalho, a experiência da vida e o exemplo a ser seguido, AINDA ESTÁ PRESENTE, e sendo hoje o centro das atenções, é muito justo que mereça ser homenageado.
O velho guerreiro conseguiu, das lavouras de café, das mãos calejadas, da vida árdua e cheia de dificuldades, ser um touro valente. E sempre recebendo a graça de Deus junto de sua companheira, na mais pura simplicidade, presenteou filhos com diplomas de doutores.
Tio, que a grandeza das mãos de Deus o abençoe da cabeça aos pés. Tenha sempre em seu espírito, paz, alegria, serenidade, equilíbrio, vida longa e muita saúde.
E neste dia tão especial para nós, queremos cumprimentá-lo com a seguinte mensagem:
ANIVERSÁRIO DO PAI
“Nosso querido pai,
Como nós somos privilegiados em tê-lo como nosso pai e nosso grande amigo. Achamos até que, sem pudéssemos escolher, sempre o senhor ganharia este honroso cargo. Se pudéssemos nascer de novo, todas as vezes que isso acontecesse, queríamos tê-lo sempre conosco.
Vai-se o tempo, vem-se o cansaço, mas nós, a todo instante nos orgulhamos do senhor.
Houve um tempo em que sempre esteve pronto para cuidar de nós, para nos amparar, para nos consolar. E hoje, depois de tantos anos, aqui estamos nós para lhe dizer: “Deixa, que agora é nossa vez para cuidarmos de tudo”.
Rogamos sempre a Deus para que, ouvindo aos nossos pedidos, estenda suas mãos diante de teus passos e sua graça seja revelada em teu espírito.
Sabe pai, neste dia tão feliz para nós, queremos nos alegrar e festejar contigo. Saiba que temos um grande prazer em Cristo de honrá-lo e respeitá-lo”.
Tio,
Parabéns e muitas felicidades. Nós o estimamos muito. Um grande beijo.
José Otávio Labegalini e Família
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Tio Santim preparando um churrasco no quintal de sua casa em Marumbi-PR. Ele não se parece com o ator Anthony Quinn? |
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Tio Santim e seu irmão Bepe transportando aves e ovos adquiridos nos arredores do Bairro Labigalini. |
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Meu primo Aristides Labigalini (Tidinho) e sua filha Alessandra (de calça escura) visitando nossa parente Valentina em Vobarno-Itália.1993 |
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Marilene, esposa do Tidinho. Vobarno-1993 |
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Tidinho em frente a uma Ferriere(ferraria) em Vobarno. |
SANTINHO LABEGALINI (Pascoalina Taveira) – (Marumbi-PR)
Irineu Labegalini
(Maria Ap. da Luz) – (Londrina-PR)
Wagner Ap. Labegalini (Marian Nunes)
Luigi Nunes
Labegalini
Tayssa Nunes
Labegalini
Waner
Rogério da Luz Labegalini (Luciana Cavallari)
Luan
Cavallari Labegalini
Denise
Cristina Labegalini (Nelson Villa Jr.)
Douglas
Labegalini Villa
Graziela
Maria Labegalini (Fabiano de Camargo)
Nayara
Labegalini de Camargo
Aristides
Labegalini (Marilene Nóbile) – (Curitiba-PR)
Ligia
Nóbile Labegalini (Walmir Sampaio)
Caroline
Labegalini Sampaio
Isabela
Labegalini Sampaio
Alessandra
Labegalini (Andrey Baranovsky)
Victor
Andreyvitch Baranovsky
Igor
Andreyvitch Baranovsky
Tatiana
Andreyvitch Baranovsky
Genésio Labegalini
(Jane Maria de Melo) – (Curitiba-PR)
Janceline
Labegalini
Joyce
Ane Labegalini
Daiane
Joli Labegalini
Letícia
de Melo Labegalini
Natalina
Labegalini (Waldomiro Valentim) – (Curitiba-PR)
Nilton
Valentim (Sirley Sberci) – (Caxias do Sul-RS)
Edson
Valentim (Célia Morello) – (Marumbi-PR)
Vitor
Valentim
Lucimara
Valentim (Ademar Francisco Rejane) – (Marumbi)
Gustavo
Valentim Rejane
Lucimeire
Valentim
Lucilene
Valentim
Janice
Labegalini (Euclides De Nez) – (Marumbi-PR)
Patrícia
Labegalini De Nez (Fernando Nunes Ferreira)
Vinicius
De Nez Ferreira
Beatriz
De Nez Ferreira
Aline
Labegalini De Nez (Andrey Lazaretti Ribeiro)
2º José Labegalini (Bepe) - (Maria Ornaghi)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtS5Xwl98ZWjt2n2vkiAGTRI7s2vAdw_tGLJ4C70LoYFMmL0TrpIhUMHmhM5E45hdZYO5FKyE20NCZVyEDBjirlbbvpi4-FReoBRGnMMpB-NJEXnFkkq7wBfwM9I7qjGErCvK8jOeznbeA/s320/Bepe.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg15dA-CvEXh8HhMQL4GeiBs_UQmkSL70Qh0TG4sU5DK4OYh5iNRU_j_1JXlbzIse7UOJZMdenB71EeTOwHjz5NUz4Aq7z9i30VUubBn1k2BI19IABTBVTSEzpTXmb-HeRJmsSAJX4G48xd/s320/maria+esposa+bepe.jpg)
José Labigalini (Bepe) e sua esposa Maria Ornaghi
UMA PEQUENA “JANELA” NA CASA LABEGALINI, VISTA POR UM LABIGALINI
Autor: Eliseu Labigalini
Eu nasci em 31 de janeiro de 1943 em Jacutinga-MG. Minhas primeiras lembranças se voltam aos meus 3 ou 4 anos, morando em Monte Sião, em uma casa que eu imagino ser a mesma em que viveu e morreu tio Último (na verdade tio de meu pai).
Vejo um encontro em Monte Sião, onde estariam o primo Romildo, uma ou duas irmãs dele, daí minha cabeça escurece. Aí penso que morávamos na verdade em um sítio (ou fazenda) em Jacutinga, e estaríamos passando alguns dias em Monte Sião. Vejo-me em seguida já em outro sítio, onde continuávamos sendo vizinhos do tio Santim. Soube depois que este sítio era em Jandaia do Sul , no Paraná, mais ou menos 3 km. Da área urbana.
Lá os dois irmãos José (meu pai) e seu irmão Santo – sempre unidos- exerciam a profissão de colonos, trabalhadores braçais que cuidavam daquela propriedade, preparando o terreno para novas plantações. Colhiam e dali retiravam o sustento para toda a família.Trabalho árduo, pesado, de sol a sol, auferindo rendimentos muito baixos.
Ali permaneceram por pouco tempo (parece-me que uns 8 meses), mudando-se em seguida para um outro sítio (ou fazenda), desta vez no município de Marumbi.Também ali ficaram por pouco tempo, radicando-se em seguida – sempre os dois juntos- nesta cidade, onde abriram uma sociedade.Essa sociedade era composta pelos dois e mais um terceiro Labegalini, que era o Sebastião, filho do tio Elias (irmão do tio Último).
Imagino que por volta de 1951 chegou a Marumbi a família do tio Elias, que ali permaneceu, entretanto, pouco tempo – imagino alguns meses-, radicando-se definitivamente, na cidade de Kaloré.
Em seguida chegou a Marumbi a Vó Rita, que tinha permanecido em Jacutinga, junto com seus filhos até então solteiros Aparecido, Alberto e Clarina.
Na mesma época chegou, também, o Luiz, casado com a Tica – não tinham filhos na época.
Na minha casa somos (éramos): eu (o mais velho), o Neliton, a Antonieta, a Yolanda (já falecida), O Cláudio; havia uma sexta irmã, que foi batizada com o nome de Maria Helena, que não ficou mais que 2 meses conosco aqui na Terra; alias, eu nem a conheci, pois na época eu estava estudando em Londrina.
O tio Luiz era o vizinho mais próximo – também a casa dele veio a ser a ultima morada dele; ele também operava no mesmo ramo de compra e venda, só que individualmente, empregando por muito tempo seus irmãos Aparecido e Alberto.
Dos meus 8 anos até os 12, mais ou menos, vivi em Marumbi, fazendo o curso primário; em 1955 fomos fazer o curso ginasial em Londrina, que dista mais ou menos 80 Kms de Marumbi no Colégio Londrinense; comigo foram os primos Irineu e Aristides e meu irmão Neliton.
E ali onde tenho as maiores recordações da minha família; íamos a cada 15 ou 30 dias passar o final-de-semana com os pais em Marumbi; meus pais estavam se sacrificando bastante para nos oferecer os estudos, pois estavam convictos da necessidade destes primeiros ensinamentos da vida.
Gostaria de registrar a intermediação junto a meus pais, assim com o tio Santim, de uma pessoa, que era o contador do Banco Nacional, que vislumbrando a possibilidade de todos nos permanecermos em Marumbi, cidade que não possuía estudos alem do primário, insistiu com eles para nos encaminharem para Londrina.
Acompanhando todo este processo, com os contatos com a família, cheguei a conclusão que deveria assumir uma independência precoce, ou seja, comecei a trabalhar bem antes do que poderia normalmente acontecer; (poderia eu estudar alem do ginasial, cursar uma faculdade, em Londrina mesmo, ou em Curitiba, cidade para a qual encaminharam-se o Aristides e meu irmão Neliton).
Após o ginasial, continuei estudando em Londrina, cursando o Curso Técnico de Contabilidade, mas com meus recursos próprios, pois entrei para o Banco Nacional, onde trabalhei por 30 anos, 3 dos quais em Londrina e o restante em São Paulo.
Meu pai reconheceu muito minha decisão e demonstrou bastante, aumentando sempre nossa amizade, conversando mais comigo do que com os outros filhos, ele que era bastante introspectivo.
Nossas festas de Natal e Ano Novo eram diferentes da grande maioria da época; a grande festa era na verdade no dia certo e não na véspera; costume esse que não entendíamos bem na época, mas que hoje entendo perfeitamente.
Voltando a vida em Marumbi, lembro-me de algumas coisas que gostaria de deixar aqui registradas, até mesmo como um resgate de minha infância e adolescência.
Na verdade estou aproveitando a oportunidade de registrar algo tão legal como o “ramo da árvore genealógica da família Labegalini”, que aqui no Brasil aportou por volta de 1895, agradecendo a Deus a oportunidade de aqui deixar também algumas palavras a respeito da minha visão, da leitura que faço dos Labegalinis, pois ao lado de ser um deles, existem coisas, informações, detalhes que estão para mim entendidos de uma forma, mas que, eventualmente, podem até não ter aquele sentido que eu entendo. Daí então pedir desculpas antecipadas por uma ou outra informação, consideração incorreta, pois foi o que eu depreendi daquilo que me foi passado. Rvejo-me então um garoto de 7 ou 8 anos em Marumbi, nossa casa vizinha a da Vó Rita e do Sebastião; nesta altura, mesmo sendo sócios, meu pai e tio Santim não eram vizinhos.
Meu pai era comprador da sociedade e Le (tio Santim) transportava a mercadoria que comprava (basicamente feijão e milho), para entrega aonde eles intermediavam.
Logo em seguida a mudança do Sebastião para Kaloré, meu pai construiu uma casa, que veio a ser a ultima morada dele aqui na Terra, desta vez bem próxima a do tio Santim.
São Paulo, 02 de setembro de 2008.
2º Encontro dos Labegalinis, por Elizeu
Que maravilha de sonho tive nesta noite: “Eu, como um garoto "voador" sobrevoando aquele enorme casarão do Sitio do Bengaline passando por aquele rio maravilhoso de nome tão bonito – Ribeirão Bengaline, pairando em cima de varias pessoas tão conhecidas, tão obsequiadas por Nosso Pai Onipotente . Vejo o pai de toda a família, o nosso Luigi Felice tão famoso, ao lado da grande matrona Lucia Crescimbeni, cercados de filhos que trariam ao mundo tantas pessoas. Ali vejo o nosso bisavô Luigi Felice, seus irmãos Ângelo e Giusepe , seus filhos Elias, Primo, Emilio e outros ; todos se preparando para fazer a América, para desbravarem este nosso Brasil, para aqui povoarem de pessoas tão maravilhosas (modéstia às favas), gente tão honesta, tão cumpridora de seus deveres e obrigações.”
Sinto esses dias aqui passados como uma grande volta à nossa infância lembrando-nos de mil detalhes passados com nossos pais e avós. Lembrei-me da vida de meu pai José, de seu relacionamento com seus irmãos, principalmente com o tio Santim, sempre brigando, sempre teimosos os dois, mas sempre juntos.
Eu procurei sempre entender que no tempo deles a vida parecia ser diferente, mais difícil, eles desbravando, descobrindo a América deles, abrindo caminho para seus filhos. Sempre procurei entender o porquê de eles serem tão durões para conosco já que nos ensinavam a vencer na vida, a enfrentar as suas dificuldades, tendo sempre uma personalidade forte, não sendo uma pessoa maria-vai-com-as-outras. Como gostaria de ter conhecido meu avo Vitório, meu bisavô Luigi Felice, mas não tendo sido possível contento-me com a grande historia de todos seus irmãos, nos relatos escritos ou ditos transmitidos pelos primos Romildo e seu filho Márcio.
Nestas homenagens que prestamos a esses nossos antepassados, nestes dois encontros, registro que na verdade esta nossa sede de conhecimento iniciou-se primeiramente com um encontro idealizado por minha filha Vanessa, reunindo em Marumbi os Labegalinis daquela cidade e os de Kaloré .
Que ótimo saber que hoje somos em torno de 1.750 pessoas que Deus nos obsequiou dando-nos esta nossa vida maravilhosa para compartilhar com Ele deste mundão representando aqueles nossos ancestrais.
Que bom que os desígnios Dele fossem justamente este, ou seja, que para cá viessem estes teimosos e maravilhosos Labegalinis trazendo-nos estas vidas.
Estes dias aqui serão inolvidáveis, que ótimo conhecer tantos primos maravilhosos, que ótimo saber que somos todos iguais como se fôssemos todos uma só pessoa.
Que grande história. Que grande filme nós - os Labegalinis – daríamos, não é verdade?
Marília/SP, 01 de novembro de 2015, 12:00 horas
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Texto original escrito por Elizeu Labigalini, 5ª geração (filho de José, neto de Vitório, bisneto de Luigi Felice e tataraneto de Luigi) para o encerramento do encontro de Marília e, posteriormente, alterado por José Ayrton Labegalini, 5ª geração (filho de Aleoprando, neto de Primo e bisneto de Luigi Felice).
Embora o nome da família seja Labigalini (com algumas variações) o bairro ficou conhecido, e registrado em mapa do IBGE, como Bengaline.
As diferenças entre a realidade da época, do sonho e a realidade atual podem ser interpretadas no poema de Antonio Roberto de Paula publicado em seu livro “Gelo e Brasa”: A velha árvore no quintal. Única testemunha. A casa demolida. Os membros da família foram para tantos lugares... A velha árvore resiste. Além do tempo, ela deve chorar também nas outras estações.
Os demais irmãos de Luigi Felice eram: Giovani, Tomaso, Domenica, Margheritta, Lucrezia e Maria
Os outros filhos de Luigi Felice eram: Vitório, João Batista, Último e Antonio
A Família Labegalini /Labigalini promoveu dois encontros, o primeiro em Parapoã/SP - 1013 e o segundo em Marília/SP - 2015, mas o protótipo da idéia foi a reunião promovida pela Vanessa com os Labegalinis de Marunbi e Kaloré – 2001.
Segundo dados coletados e registrados nos trabalhos do Romildo e Márcio
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Bepe. |
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Tia Rita e sua nora Maria. |
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José Labigalini(Bepe), sua esposa Maria e os filhos Eliseu e Neliton. |
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José Labigalini quando moço. |
JOSÉ LABEGALINI (Maria Ornaghi) – (Marumbi-PR)
Eliseu Labegalini
(Fátima Mari) – (São Paulo-SP)
Eliseu
Labegalini Jr. (Marina Correa Guimarães)
Manuela
Guimarães Labegalini
Pedro
Guimarães Labegalini
Juliano
Guimarães Labegalini
Marcus
Vinicius Labegalini (Renata Rita de Oliveira-1ª esposa)
Amanda
Oliveira Labegalini
Vinicius
de Oliveira Labegalini
Marcus Vinicius Labegalini (Rebecca Almeida-2ª esposa)
Miguel Ribeiro de Almeida Labegalini
Marcus Vinicius Labegalini (Rebecca Almeida-2ª esposa)
Miguel Ribeiro de Almeida Labegalini
Vanessa
Mari Labegalini
Antonieta
Labegalini (Geir Rodrigues da Silva) – (Londrina-PR)
Rogério
Labegalini da Silva (Simone Lombardi)
Júlia
Lombardi Labegalini
Vitor Lombardi Labegalini
Evelize
Labegalini da Silva (Marcelo Augusto Araújo)
Giovana
Labegalini da Silva Araújo
Mateus
Labegalini da Silva Araújo
João
Lucas Labegalini da Silva Araújo
Néliton
Labegalini (Maria de Lourdes Villa) – (Maringá-PR)
Ana
Paula Villa Labegalini
Luis
Augusto Villa Labigalini
Iolanda
Labegalini (Rames Alli) – (Mundo Novo-MS)
Marcelo Alli
Marcus
Alli
Aline
Alli
Cláudio
Labegalini (Neusa Araújo)
Tiago Pierre Labegalini
3° Maria Labigalini
MARIA LABEGALINI (Pascoal Pianez) – (Jandaia-PR)
Julieta
Pianez (Aldo Monfredini)
José
Vitório Pianez
Lúcia
Pianez
Antônio
Pianez
Tereza
Pianez
4º
Elisa Labigalini
ELISA
LABIGALINI (Anésio Brischiliari) – (Jaraguá do Sul-SC)
Cleusa Brischiliari (Waldemar Derretti)
Bianca Derretti (Fábio Brugles)
Laura Derretti Brugles
Annelise Derretti (Fausto)
Leonardo
Guilherme
Patrick Derretti (Meire)
DIOMIRA LABEGALINI (Pedro Ornaghi) – (Monte
Alto-SP)
Luiz
Ornaghi
Laércio
Ornaghi
Luzia Ornaghi
Leonides Ornaghi
Laurindo Ornaghi
José
Ornaghi
Maria Ornaghi
Lorival Ornaghi
(Sandra)
6° Luiz Labegalini
LUIZ LABEGALINI (Carmelina Brischiliari) – (Marumbi-PR)
Vera
Labegalini (Ivo De Nez)
Anderson Labegalini De Nez
CLARA LABEGALINI (Celso Ribeiro) – (Poços de
Caldas-MG)
Ivani
Ribeiro
Waldemir
Ribeiro
João
Batista Ribeiro
Fátima
Ribeiro
8° Aparecido Antônio Labigalini
APARECIDO ANTÔNIO LABEGALINI (Inês
Lombardi) – (Curitiba-PR)
Beatriz Ap. Labegalini (Claudemir Guzzi)
Pedro Henrique Labegalini Guzzi
Thaís
Maria Labegalini Guzzi
Giovana
Labegalini Guzzi
José
Vitório Labegalini (Aliete Ceschin)
Luana
Cristina Labegalini
Thiago
Marcel Labegalini
Diogo
Rafael Labegalini
Edson
Labegalini (Neusa dos Santos)
Eduardo
Labegalini
Fernando
Labegalini
Kauana
Labegalini
Kesley
Labegalini
Adriano
Labegalini (Neila Szimanske)
Adrana
Labegalini (Carlos)
9° Alberto Labegalini
ALBERTO LABEGALINI (Mercedes Travagin) – (Marumbi-PR)
Marcos
Antônio Labegalini (Ângela Taveira da Silva)
Amanda
Maggi
Abel
Amim Maggi
Carlos
Alberto Labegalini (Cylene Gomes)
Ícaro
Gomes Labegalini
Célia
Maria Gomes Labegalini
Luiza
Carla M. Labegalini
Rubens
Cézar Labegalini (Adriana Benedetti Villa)
Igor
Benedetti Villa Labegalini
Simone
Travagin Labegalini (Antônio Roberto de Paula)
José
Vitório Labegalini
O Marcus Vinicius Labigalini se separou da Renata há quase 10 anos! Estamos juntos há 7 e temos o pequeno "Miguel Ribeiro de Almeida Labigalini"
ResponderExcluirOi Rebecca. Vou pedir pro meu pai corrigir aqui. Abraço. Márcio Labigalini
ExcluirRecebemos nossa querida nora Rebequinha com grande amor e carinho.
ResponderExcluirCom muita muita alegria damos as melhores boas vindas há um ano atrás ao nosso queridíssimo netinho Miguel nisso famoso Nene Glandao.
Abraços afetuosos e carinhosos dos sogros
Eliseu e Fatima.
Nossa , senti uma emoção quando vi a foto da nona e da dona Maria. .e lembro da Landa, do Claudio e do Elizeu. Moramos em Marumbi bem wm frente a casa do seu Bebê wlw.tinha um armazém na Frente. Lembro quando ele Morreu. CONHECI seu Santos irmão dele, lembro quando o armazém dele pegou fogo e eu fui visitar ele no hospital wm Marumbi , ele estava todo queimado. Me.lwmbro da dona Nina , do Nilton e.do Edson que eram filhos do Valdomiro que não tinha uma mão.
ResponderExcluirSe alguém é dessa época entre wm contato. Dilson Marcos Kovalski fone zap 92 999858331 Manaus
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