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domingo, 11 de novembro de 2012

Niver da Tia Dora

Hoje é o dia do aniversário da Tia Dora (a Doraci Labegalini Nicioli).
Como eu não consegui falar com ela, deixo aqui anotado minha admiração por ela, Tio Étore Nicioli e toda a sua família.
Ela sempre me acolheu nos momentos que mais precisei... e numa destas idas e vindas da casa dela em Jundiaí, escrevi o que segue abaixo.

"O velho e o mar:

Toda vez que eu chego, eu rio.
Toda vez que eu parto, eu choro sozinho...

Sei que sou cigano, navegador solitário,
que fala pouco, pra pouco ouvido.

Não perco aquilo que não tenho.
Não sofro por aquilo que não sei.
Não amo aquilo que nunca senti.

Sou pescador de momentos."

Hoje, reanalisando aquilo que escrevi há mais de 15 anos, tento entender melhor aquilo que queria dizer e os motivos que me levaram a escrever...
O título já diz muita coisa, pois "O velho e o Mar" se refere a um filme que marcou muito a minha vida, onde um pescador solitário em seu pequeno barco, fisga um peixe grande (do tamanho do seu barco) e luta o tempo todo pra trazer o peixe pra superfície, uma luta incessante, até que consegue; porém, quando isto ocorre, ele está muito distante do litoral e começa uma nova luta pra voltar para a terra. Enfim, quando chega, só restou a própria vida e as espinhas do grande peixe que ele havia fisgado.
Assim encaro a vida, um luta incessante entre o velho (que sou eu) e o Mar (que é a vida), onde pesco os melhores momentos e guardo dentro do meu coração.
Tia Dora, Clarinha e Marcio Labigalini (1997).
Esta é uma foto que guardo com muito carinho, pois foi feita no dia das mães de 1997.
No verso do cartão está escrito o seguinte:

(Dia das mães 1997)
Mamãe, Clarinha e você.
Boas lembranças nos ajudam a pensar no amor, na riqueza e na possibilidade de sermos eternamente felizes.
Família Nicioli.
(inserido por Marcio Roberto Labigalini)  

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